As úlceras pépticas provocadas por H. Pylori são tratadas com medicamentos que eliminam a bactéria, reduzem a acidez gástrica e protegem o revestimento do estômago e do duodeno.
Os antibióticos são utilizados para eliminar a H. Pylori. Os regimes com estes medicamentos podem variar, dado que algumas estirpes da bactéria se tornaram resistentes a certos antibióticos – o que significa que um antibiótico que em tempos a eliminava deixou de ser eficaz. Os médicos acompanham de perto a investigação sobre tratamentos com antibióticos para esta infecção, para se manterem informados sobre a melhor estratégia de tratamento para cada estirpe.
Normalmente, os tratamentos recomendados para a úlcera provocada por H. Pylori envolvem terapias combinadas de antibióticos com medicamentos que diminuem a produção de ácido no estômago (os inibidores da bomba de protões).
Estas terapias combinadas podem provocar náuseas e outros efeitos secundários, incluindo:
- perturbações gástricas;
- diarreia;
- dor de cabeça;
- travo metálico;
- língua ou fezes escuras;
- rubor ao ingerir álcool;
- sensibilidade ao sol.
Os doentes devem comunicar quaisquer efeitos secundários adversos ao seu médico, que poderá receitar outros medicamentos para eliminar a bactéria e curar a úlcera.
Embora os antibióticos curem 80 a 90 por cento das úlceras provocadas por H. Pylori, a erradicação da bactéria poderá ser difícil. Os doentes devem continuar a tomar todos os medicamentos exatamente como prescrito, mesmo quando a dor associada tiver desaparecido.
Pelo menos oito semanas após o tratamento, o médico fará um exame à respiração para verificar se a infeção ficou completamente curada. Após o tratamento, as análises ao sangue já não são adequadas, porque poderão ser positivas para a H. Pylori, mesmo que a bactéria tenha sido eliminada.
Se a infeção persistir, as úlceras poderão voltar a ocorrer ou, mais raramente, poderá desenvolver-se um carcinoma do estômago. Assim, alguns doentes terão de fazer mais de um tratamento para erradicar totalmente a bactéria. Neste segundo tratamento, o médico prescreverá antibióticos diferentes da primeira vez.