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Síndrome do Cólon Irritável

O Síndrome do Cólon Irritável (SCI) é um distúrbio gastrointestinal funcional, o que significa que é um problema provocado por alterações no funcionamento do trato gastrointestinal (ou tubo digestivo). As pessoas que sofrem deste tipo de perturbações têm sintomas frequentes, embora o trato gastrointestinal não sofra alterações estruturais. A SCI não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que ocorrem em simultâneo. Os sintomas mais comuns da SCI são dor ou desconforto abdominal (muitas vezes referidos como cólicas), diarreia, obstipação (prisão de ventre) ou ambos. A SCI designava-se, anteriormente, por colite, colite mucosa, cólon espástico, cólon nervoso e intestino espástico. O nome foi alterado para refletir o entendimento de que a síndrome tem causas físicas e mentais, não sendo um produto da imaginação do paciente.
A SCI é diagnosticada quando há queixas de dor ou desconforto abdominal pelo menos três vezes por mês nos últimos 3 meses, sem outra doença ou lesão que possa explicar essa dor. A dor ou desconforto provocado pela SCI pode ocorrer com uma mudança na frequência ou na consistência das evacuações ou pode ser aliviada por uma evacuação.

  • O Síndrome do Cólon Irritável é uma afetação comum?
    Estima-se que o Síndrome do Cólon Irritável afete 3-20 por cento da população, com a maioria dos estudos a apontarem para 10-15 por cento. No entanto, menos de um terço das pessoas afetadas procuram o médico. A SCI afeta cerca de duas vezes mais mulheres do que homens e é mais frequente em pessoas com menos de 45 anos.
  • Quais são os sintomas do Síndrome do Cólon Irritável?
    Os sintomas do Síndrome do Cólon Irritável incluem dor ou desconforto abdominal e alterações do trânsito intestinal. Para se enquadrarem na definição do Síndrome do Cólon Irritável a dor ou desconforto abdominal deve estar associado a dois dos três sintomas seguintes:
    • começa com movimentos intestinais que ocorrem com maior ou menor frequência do que o habitual;
    • começa com fezes que parecem mais moles e líquidas ou mais duras e difíceis de evacuar do que o habitual;
    • melhora com a evacuação.

    Outros sintomas do Síndrome do Cólon Irritável podem incluir:
    • diarreia – fezes moles ou líquidas três ou mais vezes por dia e sensação de urgência para evacuar;
    • obstipação – fezes duras e secas, três ou menos evacuações por semana ou esforço para evacuar;
    • sensação de evacuação incompleta;
    • muco nas fezes (um líquido claro produzido pelos intestinos que reveste e protege os tecidos do trato gastrointestinal);
    • distensão (inchaço) abdominal.

    Os sintomas podem ocorrer frequentemente após as refeições. Para se enquadrarem na definição do Sindrome do Colon Irritavel, devem ocorrer pelo menos 3 dias por mês.
  • O que provoca o Síndrome do Cólon Irritável?
    As causas do Síndrome do Cólon Irritável não são bem conhecidas. Os estudos indicam que uma combinação de problemas físicos e mentais poderá estar na origem da síndrome. As causas possíveis do Síndrome do Cólon Irritável incluem:
    • Problemas de transmissão de sinais entre o cérebro e o aparelho digestivo.
      O funcionamento dos intestinos delgado e grosso é controlado pelos sinais transmitidos entre o cérebro e os nervos respetivos. Problemas na transmissão destes sinais podem provocar sintomas do Síndrome do Cólon Irritável, tais como alterações no trânsito intestinal e dor ou desconforto abdominal.
    • Problemas de mobilidade gastrointestinal.
      As pessoas que sofrem de do Síndrome do Cólon Irritável podem não apresentar uma mobilidade normal do cólon. Uma mobilidade lenta pode conduzir a obstipação e uma mobilidade rápida pode provocar diarreia. Os espasmos, ou contrações musculares súbitas, involuntárias e convulsivas, podem provocar dor abdominal. Algumas pessoas com o Síndrome do Cólon Irritável sofrem também de hiper-reatividade, um excesso de contrações do intestino em resposta ao stress ou à ingestão de alimentos.
    • Hipersensibilidade.
      As pessoas com esta síndrome têm um limiar mais baixo de resistência à dor provocada pela distensão do intestino, devido a flatulência (gases) ou fezes, do que as pessoas que não sofrem do Síndrome do Cólon Irritável . É possível que o cérebro processe os sinais de dor provenientes do intestino de forma diferente em pessoas afetadas pela síndrome.
    • Problemas de saúde mental.
      Problemas mentais ou psicológicos, como síndrome do pânico, ansiedade, depressão e stress pós-traumático, são comuns em pessoas com o Síndrome do Cólon Irritável . A ligação entre estas perturbações e o desenvolvimento do Síndrome do Cólon Irritável não é clara. É também frequente em pessoas com um passado de agressão física ou sexual. Os estudos apontam para que as pessoas que sofreram agressões tendem a manifestar stress psicológico através de sintomas físicos.
    • Gastroenterite bacteriana.
      Algumas pessoas que sofrem de gastroenterite bacteriana (uma infeção ou irritação do estômago e dos intestinos provocada por bactérias) acabam por desenvolver o Síndrome do Cólon Irritável. Não se conhece a razão pela qual isso acontece apenas em algumas pessoas e não noutras, embora os problemas psicológicos e as anomalias no revestimento do trato gastrointestinal possam ser fatores.
    • Sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado (SIBO).
      Normalmente, as bactérias que vivem no intestino delgado são em número reduzido. A SIBO corresponde a um aumento desse número ou a uma alteração no tipo de bactérias presentes. Estas bactérias podem produzir um excesso de gases e podem também provocar diarreia e perda de peso. Alguns investigadores consideram que a SIBO pode provocar o Síndrome do Cólon Irritável, e alguns estudos têm mostrado que os antibióticos são eficazes no tratamento do Síndrome do Cólon Irritavel . No entanto, tais estudos são ainda pouco significativos e será necessário prosseguir a investigação para estabelecer uma ligação entre o SIBO e o Síndrome do Cólon Irritável.
    • Substâncias químicas produzidas pelo organismo.
      As pessoas que sofrem do Síndrome do Cólon Irritável apresentam alterações nos níveis dos neurotransmissores (as substâncias químicas que transmitem sinais nervosos) e das hormonas gastrointestinais. As mulheres mais jovens com esta síndrome sofrem geralmente um agravamento dos sintomas durante o período menstrual e as mulheres que se encontram na pós-menopausa têm menos sintomas em comparação com as mulheres em idade fértil. Estas conclusões sugerem que as hormonas reprodutivas poderão agravar os sintomas do Síndrome do Cólon Irritável.
    • Genética.
      Não é claro se o Síndrome do Cólon Irritável tem origem genética. Os estudos têm mostrado que o Síndrome do Cólon Irritável é mais comum em pessoas que têm familiares com um historial de problemas gastrointestinais. No entanto, a causa pode ser ambiental ou resultado de uma maior sensibilização para os sintomas gastrointestinais.
    • Sensibilidade alimentar.
      Muitas pessoas com o Síndrome do Cólon Irritável referem que determinados alimentos e bebidas desencadeiam sintomas, como os alimentos ricos em hidratos de carbono, os alimentos condimentados ou gordos, o café e o álcool. No entanto, as pessoas com sensibilidade alimentar não têm normalmente sinais clínicos de alergia alimentar. Os investigadores consideram que os sintomas podem resultar de uma má absorção dos açúcares ou dos ácidos biliares, que ajudam a decompor as gorduras e a eliminar os resíduos no organismo.
  • Como se diagnostica o Síndrome do Cólon Irritável?
    Para diagnosticar a síndrome, o médico irá realizar um exame físico e fazer uma história médica completa. Esta inclui perguntas relativas a sintomas, história familiar de distúrbios gastrointestinais, infeções recentes, medicamentação e eventuais acontecimentos stressantes associados ao aparecimento de sintomas. Normalmente, não são necessários outros exames, embora o médico possa pedir uma análise ao sangue para despistar outros problemas. Poderão ser necessários outros exames de diagnóstico em função dos resultados da análise ao sangue e para pessoas que apresentam também outros sinais, tais como:
    • febre;
    • sangramento retal;
    • perda de peso;
    • anemia – redução do número de glóbulos vermelhos, que impede o organismo de receber oxigénio suficiente;
    • história familiar de carcinoma do cólon, doença do cólon irritável (distúrbios de longa duração que provocam irritação e úlceras ou feridas no trato gastrointestinal) ou doença celíaca (doença imunitária em que existe intolerância ao glúten, uma proteína que se encontra em certos cereais – trigo, centeio e cevada -, porque este afeta o revestimento do intestino delgado, impedindo a absorção de nutrientes).

    Os outros exames de diagnóstico podem incluir: análise às fezes, clister opaco e sigmoidoscopia flexível ou colonoscopia. A colonoscopia também poderá ser recomendada para pessoas com mais de 50 anos, para despistar o carcinoma de cólon.

    Análises às fezes. A amostra de fezes é recolhida num recipiente apropriado e enviada para um laboratório para análise. O médico poderá fazer também um exame clínico de toque retal, eventualmente durante o exame físico, para verificar se há sangue nas fezes. As análises às fezes podem revelar a presença de parasitas ou de sangue.

    Clister Opaco. Trata-se de um exame de Raios X que permite visualizar o interior do intestino grosso. O exame é realizado no consultório por um radiologista, um médico especialista em imagens médicas. O paciente recebe normalmente um conjunto de instruções escritas para preparação do exame em casa, que poderá incluir uma dieta líquida durante 1 a 3 dias antes. Poderá ser igualmente recomendado o uso de um laxante ou de um clister algum tempo antes do exame.
    Durante o exame, o paciente deita-se numa marquesa, enquanto o médico lhe insere um tubo flexível no ânus, através do qual é introduzida uma solução de bário no intestino. O bário permite revelar eventuais problemas mais claramente aos Raios X.
    Nos dias seguintes, os vestígios de bário no intestino poderão dar uma coloração esbranquiçada às fezes. Os clisteres e as evacuações frequentes podem provocar irritação no ânus. O médico dará instruções específicas sobre o que comer e beber após o exame.

    Sigmoidoscopia flexível e colonoscopia. Estes exames são semelhantes, mas a colonoscopia é utilizada para visualizar o reto e todo o cólon, enquanto a sigmoidoscopia flexível permite ver apenas o reto e a parte inferior do cólon. Ambos os exames são realizados no hospital ou no consultório por um médico gastroenterologista, um especialista em doenças do aparelho digestivo. O paciente recebe um conjunto de instruções escritas de preparação do exame em casa, que poderá incluir uma dieta líquida durante 1 a 3 dias antes. Na véspera à noite, poderá ser necessário tomar um laxante. Um ou mais clisteres podem também ser necessários na noite anterior e cerca de 2 horas antes do exame.
    Na maioria dos casos, uma anestesia ligeira e, eventualmente, um analgésico, ajudam o paciente a relaxar. Em ambos os exames, o paciente deita-se numa marquesa, enquanto o médico lhe insere um tubo flexível no ânus. Uma pequena câmara acoplada ao tubo envia uma imagem de vídeo do revestimento intestinal para um ecrã de computador. O exame pode revelar eventuais problemas no trato gastrointestinal inferior.
    O gastroenterologista pode também efetuar uma biopsia, um procedimento que consiste em retirar um pedaço do revestimento intestinal para posterior análise. Este procedimento é absolutamente indolor. A colheita de tecido é em seguida analisada em laboratório por um anatomopatologista, um médico especializado no diagnóstico de doenças.
  • Qual é o tratamento do Síndrome do Cólon Irritável?
    Embora não haja cura para a SCI, os sintomas podem ser tratados com uma combinação dos seguintes procedimentos: 1. alterações nos hábitos alimentares; 2. medicamentação; 3. probióticos; 4. terapias de saúde mental.

    1. Alterações nos hábitos alimentares
    Refeições abundantes podem provocar cólicas e diarreia, por isso, a ingestão de refeições mais pequenas com maior frequência, ou de porções menores, pode atenuar os sintomas do Síndrome do Cólon Irritável. Ingerir refeições pobres em gorduras e ricas em hidratos de carbono, como massas, arroz, pão e cereais integrais, frutas e vegetais, também poderá ajudar.
    Certos alimentos e bebidas podem provocar sintomas de Síndrome do Cólon Irritável em algumas pessoas:
    • alimentos ricos em gorduras
    • produtos lácteos
    • bebidas com álcool ou cafeína
    • bebidas com grandes quantidades de edulcorantes artificiais
    • alimentos que podem provocar flatulência, como feijão ou couve

    As pessoas que sofrem de Síndrome do Cólon Irritável deverão reduzir ou evitar a ingestão destes alimentos. Manter um diário alimentar é uma boa maneira de controlar os alimentos que provocam sintomas, para que possam ser excluídos ou reduzidos na dieta.
    As fibras alimentares podem reduzir a obstipação em pessoas com Síndrome do Cólon Irritável, mas podem não contribuir para atenuar a dor. As fibras ajudam a manter as fezes moles, facilitando o trânsito intestinal. Recomenda-se o consumo de 20 a 35 gramas de fibra por dia, no caso dos adultos. As fibras podem, contudo, provocar flatulência e desencadear sintomas em algumas pessoas com Síndrome do Cólon Irritável. O aumento gradual da ingestão de fibras (2 a 3 gramas por dia) poderá ajudar a reduzir o risco de aumento da flatulência ou da distensão abdominal.

    2. Medicamentação
    O médico indicará qual a medicamentação mais adequada aos sintomas do paciente.
    • Suplementos de fibras. Podem ser recomendados para aliviar a obstipação, quando o aumento do consumo de fibras alimentares se revela ineficaz.
    • Laxantes. A obstipação ou prisão de ventre pode ser tratada com medicamentos laxantes. Estes funcionam de maneiras diferentes, e o médico fornecerá informações sobre o tipo mais adequado em cada caso.
    • Antidiarreicos. Certas substâncias têm a capacidade de reduzir a diarreia, apesar de não reduzirem a dor, a distensão abdominal, ou outros sintomas. Estes medicamentos atuam, diminuindo a frequência das evacuações e melhorando a consistência das fezes através da redução do movimento das fezes ao longo do cólon.
    • Antiespasmódicos. Estes medicamentos ajudam a controlar os espasmos musculares do cólon e a reduzir a dor abdominal.
    • Antidepressivos. Em doses baixas, podem ajudar a aliviar os sintomas incluindo a dor abdominal.
    • O antibiótico rifaximina pode reduzir a distensão abdominal, ao tratar a SIBO. Porém, o uso de antibióticos continua a ser controverso e será necessário prosseguir a investigação nesta matéria.

    3. Probióticos
    Os probióticos são microrganismos vivos, geralmente bactérias, semelhantes aos que normalmente se encontram no trato gastrointestinal. Os estudos indicam que os probióticos, especificamente as bifidobactérias e determinadas combinações de probióticos, melhoram os sintomas, quando ingeridas em quantidades adequadas. É, todavia, necessário prosseguir a investigação. Os probióticos encontram-se sob a forma de suplementos alimentares (cápsulas, comprimidos e pós) e em alguns alimentos, como o iogurte. O médico prestará todas as informações sobre o tipo e quantidade de probióticos indicados para melhorar os sintomas.

    4. Terapias de saúde mental
    As seguintes terapias podem ajudar a melhorar os sintomas do Síndrome do Cólon Irritável relacionados com problemas de saúde mental:
    • Psicoterapia. Falar com um psicoterapeuta pode ajudar a reduzir o stress e a melhorar os sintomas do Síndrome do Cólon Irritável.
    • Hipnoterapia. Nesta técnica, o terapeuta utiliza a hipnose para ajudar a pessoa a relaxar num estado próximo do transe. Este tipo de terapia pode ajudar o paciente a relaxar os músculos do cólon.
    • Técnicas de meditação. Permitem concentrar a atenção nas sensações que ocorrem no momento presente e evitar preocupações sobre o significado dessas sensações.

  • Que outro tipo de afeções podem estar associadas ao Síndrome do Cólon Irritável?
    As pessoas que sofrem de SCI apresentam frequentemente outras afeções, gastrointestinais ou não. Afeções gastrointestinais como a doença do refluxo gastro-esofágico e a dispepsia são mais comuns em pessoas com o Síndrome do Cólon Irritável do que entre a população em geral. A doença de refluxo gastro-esofágico é uma afeção em que o conteúdo do estômago regressa ao esófago – o canal que liga a boca ao estômago – porque o músculo entre o esófago e o estômago é fraco ou relaxa quando não deve. A dispepsia, ou indigestão, é o desconforto abdominal superior, que ocorre com frequência após as refeições. A dispepsia pode ser acompanhada de uma sensação de enfartamento, distensão abdominal, náuseas ou outros sintomas gastrointestinais.
    As afeções não gastrointestinais mais frequentes em pessoas com o Síndrome do Cólon Irritável incluem:
    • síndrome de fadiga crónica: uma doença que provoca um cansaço extremo, de longa duração, limitando a capacidade para realizar as atividades diárias normais;
    • dor pélvica crónica;
    • distúrbios da articulação temporo-mandibular: problemas nos músculos e articulações da mastigação que ligam a mandíbula ao crânio;
    • depressão;
    • ansiedade;
    • doenças psicossomáticas: dor crónica ou outros sintomas sem causa física que se considera serem provocados por problemas psicológicos.
  • Até que ponto o stress afeta o Síndrome do Cólon Irritável?
    O stress pode estimular espasmos do cólon em pessoas que sofrem do Síndrome do Cólon Irritável. O cólon tem muitas ligações nervosas ao cérebro. Estes nervos controlam as contrações normais do cólon e provocam desconforto abdominal em momentos de stresse. Em pessoas com o Síndrome do Cólon Irritável, o cólon pode ser excessivamente sensível a conflitos ou stress, mesmo de baixa intensidade. O stress agudiza a perceção de sensações oriundas do cólon e os sintomas do Síndrome do Cólon Irritável podem também contribuir para o aumento do nível de stress. Algumas opções para gerir o stress incluem:
    • terapias de redução de stress e de relaxamento, como a meditação;
    • aconselhamento e apoio;
    • exercício regular, como caminhada ou yoga;
    • minimização de situações stressantes;
    • sono suficiente.

A reter:

  • O Síndrome do Cólon Irritável é um distúrbio gastrointestinal funcional, o que significa que é um problema provocado por alterações no funcionamento do tubo digestivo. As pessoas que sofrem deste tipo de perturbações têm sintomas frequentes, embora o trato gastrointestinal não sofra alterações estruturais.
  • O Síndrome do Cólon Irritável não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que ocorrem em simultâneo.
  • Estima-se que afete 3-20 por cento da população, com a maioria dos estudos a apontarem para 10-15 por cento. No entanto, menos de um terço das pessoas afetadas consultam o médico.
  • Os sintomas do Síndrome do Cólon Irritavel incluem dor ou desconforto abdominal e alterações do trânsito intestinal. Outros sintomas podem incluir:
    • diarreia
    • obstipação (prisão de ventre)
    • sensação de que a evacuação é incompleta
    • muco nas fezes
    • distensão (inchaço) abdominal
  • As causas do Síndrome do Cólon Irritável não são bem conhecidas. Os estudos indicam que uma combinação de problemas físicos e mentais poderá estar na sua origem.
  • Para diagnosticar o Síndrome do Cólon Irritável, o médico irá realizar um exame físico e fazer uma história médica completa. Esta inclui perguntas relativas a sintomas, história familiar de distúrbios gastrointestinais, infeções recentes, medicamentação e eventuais acontecimentos stressantes associados ao aparecimento de sintomas.
  • Embora não haja cura para o Síndrome do Cólon Irritável , os sintomas podem ser tratados com uma combinação dos seguintes procedimentos:
    • alterações nos hábitos alimentares
    • medicamentos
    • probióticos
    • terapias de saúde mental


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